sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Ela, uma espécie em extinção de mulher sonhadora, dócil, resistente e recalcitrante carregava em si contradições de um ser humano em formação, a inconsequência de uma adolescente e medos bobos de uma garotinha. Tinha sede em aprender e uma necessidade louca de expressar. Dançava no banal, pintava o medíocre e se alimentava do inesperado. Há tempos experimentava a solidão de ser só ela, de habitar sozinha no mundo que tecera.
Natan Gaia


Sem comentários:

Enviar um comentário